Arquivo de Tecnologia e Infância - Dr. José Pedro Boaventura - Pediatra em Salvador https://drjosepedro.com/category/todos/tech/ O Pediatra do seu filho! Mon, 10 Feb 2025 15:37:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://drjosepedro.com/wp-content/uploads/2025/03/cropped-4-150x150.png Arquivo de Tecnologia e Infância - Dr. José Pedro Boaventura - Pediatra em Salvador https://drjosepedro.com/category/todos/tech/ 32 32 O perigo dos vídeos rápidos: como o consumo excessivo de conteúdo acelerado impacta o desenvolvimento infantil https://drjosepedro.com/o-perigo-dos-videos-rapidos-como-o-consumo-excessivo-de-conteudo-acelerado-impacta-o-desenvolvimento-infantil/ https://drjosepedro.com/o-perigo-dos-videos-rapidos-como-o-consumo-excessivo-de-conteudo-acelerado-impacta-o-desenvolvimento-infantil/#respond Mon, 10 Feb 2025 15:37:56 +0000 https://consulteseupediatra.com.br/?p=2316 No mundo digital atual, vídeos curtos e acelerados tornaram-se uma forma popular de entretenimento, especialmente entre crianças e adolescentes. Plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts oferecem conteúdo dinâmico e de rápida digestão. No entanto, o consumo excessivo desses vídeos pode ter implicações significativas no desenvolvimento infantil. Déficit de atenção e concentração A exposição constante a estímulos rápidos pode afetar a capacidade de atenção das crianças. Estudos indicam que o consumo excessivo de mídia digital está associado a dificuldades de concentração e aumento dos sintomas de déficit de atenção. A natureza fragmentada dos vídeos curtos pode dificultar a capacidade das crianças de se concentrar em tarefas que exigem atenção sustentada. Impacto no sono O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, especialmente antes de dormir, está relacionado a distúrbios do sono em crianças. A luz azul emitida pelas telas pode interferir na produção de melatonina, hormônio responsável pela regulação do sono, levando a dificuldades para adormecer e sono de menor qualidade. Desenvolvimento social e emocional O consumo excessivo de conteúdo digital pode limitar as interações sociais presenciais, essenciais para o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais das crianças. A falta de interação face a face pode prejudicar a capacidade de reconhecer e responder adequadamente a sinais sociais e emocionais. Recomendações para pais e cuidadores Embora os vídeos curtos possam oferecer entretenimento e até mesmo oportunidades educacionais, é crucial que pais e cuidadores estejam atentos ao tempo de exposição e ao conteúdo consumido pelas crianças. O equilíbrio é fundamental para garantir um desenvolvimento saudável em meio ao mundo digital. Referências:

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No mundo digital atual, vídeos curtos e acelerados tornaram-se uma forma popular de entretenimento, especialmente entre crianças e adolescentes. Plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts oferecem conteúdo dinâmico e de rápida digestão. No entanto, o consumo excessivo desses vídeos pode ter implicações significativas no desenvolvimento infantil.

Déficit de atenção e concentração

A exposição constante a estímulos rápidos pode afetar a capacidade de atenção das crianças. Estudos indicam que o consumo excessivo de mídia digital está associado a dificuldades de concentração e aumento dos sintomas de déficit de atenção. A natureza fragmentada dos vídeos curtos pode dificultar a capacidade das crianças de se concentrar em tarefas que exigem atenção sustentada.

Impacto no sono

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, especialmente antes de dormir, está relacionado a distúrbios do sono em crianças. A luz azul emitida pelas telas pode interferir na produção de melatonina, hormônio responsável pela regulação do sono, levando a dificuldades para adormecer e sono de menor qualidade.

Desenvolvimento social e emocional

O consumo excessivo de conteúdo digital pode limitar as interações sociais presenciais, essenciais para o desenvolvimento das habilidades sociais e emocionais das crianças. A falta de interação face a face pode prejudicar a capacidade de reconhecer e responder adequadamente a sinais sociais e emocionais.

Recomendações para pais e cuidadores

  • Estabeleça limites de tempo de tela: A Academia Americana de Pediatria recomenda que crianças de 6 anos ou mais tenham limites consistentes no tempo de tela, garantindo que não interfira no sono, na atividade física e em outras atividades essenciais ao desenvolvimento.

  • Promova atividades alternativas: Incentive brincadeiras ao ar livre, leitura e outras atividades que estimulem a criatividade e a interação social.

  • Seja um modelo positivo: Demonstre hábitos saudáveis em relação ao uso de dispositivos eletrônicos, mostrando a importância de equilibrar o tempo de tela com outras atividades.

  • Monitore o conteúdo: Esteja atento ao tipo de conteúdo que as crianças estão consumindo e certifique-se de que seja apropriado para a idade.

Embora os vídeos curtos possam oferecer entretenimento e até mesmo oportunidades educacionais, é crucial que pais e cuidadores estejam atentos ao tempo de exposição e ao conteúdo consumido pelas crianças. O equilíbrio é fundamental para garantir um desenvolvimento saudável em meio ao mundo digital.

Referências:

  • Christakis DA. The effects of infant media usage: what do we know and what should we learn? Acta Paediatr. 2009;98(1):8-16.
  • Hale L, Guan S. Screen time and sleep among school-aged children and adolescents: a systematic literature review. Sleep Med Rev. 2015;21:50-58.
  • Twenge JM, Campbell WK. Media use is linked to lower psychological well-being: Evidence from three datasets. Psychiatr Q. 2019;90(2):311-331.

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O Uso Precoce das Redes Sociais e seus Efeitos no Comportamento e Saúde Mental de Crianças e Adolescentes https://drjosepedro.com/redes-sociais-ansiedade/ https://drjosepedro.com/redes-sociais-ansiedade/#respond Sat, 25 Jan 2025 02:25:17 +0000 https://consulteseupediatra.com.br/?p=1559 O uso precoce e inadequado das redes sociais por crianças e adolescentes tem sido objeto de crescente preocupação devido aos seus potenciais impactos negativos no comportamento e na saúde mental desses jovens. Diversos estudos apontam para uma associação entre o uso excessivo dessas plataformas e o desenvolvimento de transtornos como depressão maior e ansiedade.   Impactos no Comportamento Infantil   A exposição contínua às redes sociais pode influenciar negativamente o comportamento de crianças e adolescentes de várias maneiras: Comparações Sociais e Baixa Autoestima: A constante visualização de vidas idealizadas nas redes pode levar os jovens a se compararem desfavoravelmente com os outros, resultando em sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Um estudo publicado na Revista Brasileira de Educação Médica destaca que o uso descontrolado da internet está associado a sintomas de ansiedade e depressão em estudantes, sugerindo que o padrão desadaptativo de uso, mais do que o tempo gasto online, é prejudicial (MOROMIZATO et al, 2023). Cyberbullying: As plataformas digitais podem ser palco de comportamentos agressivos, como o cyberbullying, que afetam profundamente a saúde mental dos jovens, aumentando o risco de depressão e ansiedade. Uma revisão narrativa realizada na Universidade Federal de São Paulo identificou que o uso excessivo das redes sociais está relacionado ao surgimento ou agravamento de transtornos psicológicos, incluindo depressão e ansiedade, além de comportamentos de isolamento social (GIL, 2024). Pressão por Aceitação Social: A busca por validação através de curtidas e comentários pode gerar ansiedade e estresse, especialmente quando a resposta esperada não é alcançada. Estudos indicam que adolescentes que utilizam as redes sociais de forma excessiva podem desenvolver sintomas de ansiedade e depressão devido à pressão por aceitação social e à exposição a conteúdos prejudiciais (FARIA et al, 2024).   Desenvolvimento de Transtornos Mentais   O uso inadequado das redes sociais está associado ao desenvolvimento de transtornos mentais em jovens: Depressão: A exposição a conteúdos que promovem comparações sociais negativas e a experiências de cyberbullying são fatores que contribuem para o desenvolvimento de sintomas depressivos. Uma pesquisa publicada na Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde encontrou uma relação entre o uso excessivo de redes sociais e o aumento de sintomas depressivos em jovens (MOURA et al, 2024). Ansiedade: A necessidade constante de estar conectado e a preocupação com a imagem projetada online podem levar ao aumento da ansiedade. O estudo mencionado anteriormente na Revista Brasileira de Educação Médicatambém identificou uma correlação entre o uso descontrolado da internet e a presença de sintomas ansiosos em estudantes de medicina (MOROMIZATO et al, 2023).   Fatores Contribuintes   Alguns fatores que potencializam esses efeitos negativos incluem: Tempo de Tela Excessivo: O uso prolongado das redes sociais pode levar ao isolamento social e à redução do tempo dedicado a atividades saudáveis, como exercícios físicos e interações presenciais. Uma revisão narrativa destacou que o uso abusivo de redes sociais está associado a impactos negativos na saúde mental, como transtornos psiquiátricos e isolamento social (GIL, 2024). Privação de Sono: O uso das redes sociais durante a noite pode interferir no sono, resultando em fadiga e comprometimento cognitivo, fatores que contribuem para o desenvolvimento de sintomas depressivos e ansiosos. Um estudo apresentado no Congresso Nacional de Saúde identificou que crianças e adolescentes que utilizam a internet por longos períodos são mais propensos a desenvolver transtornos do humor e privação de sono (FREITAS et al, 2023).   Recomendações   Diante desses achados, é fundamental que pais, educadores e profissionais de saúde adotem medidas para mitigar os efeitos negativos do uso das redes sociais: Educação Digital: Instruir crianças e adolescentes sobre o uso responsável das redes sociais, enfatizando a importância de limites de tempo e da consciência sobre os conteúdos consumidos. Supervisão Parental: Os pais devem monitorar as atividades online de seus filhos, estabelecendo regras claras e incentivando o diálogo aberto sobre experiências digitais. Promoção de Atividades Alternativas: Estimular a participação em atividades offline, como esportes, leitura e interações sociais presenciais, para equilibrar o tempo gasto nas redes sociais.   Em suma, embora as redes sociais ofereçam benefícios, é crucial reconhecer e abordar os riscos associados ao seu uso precoce e inadequado por crianças e adolescentes, visando proteger e promover a saúde mental dessa população.     Fontes:  https://doi.org/10.1590/1981-52712015v41n4RB20160118; GIL, Luana Diogo. Os impactos à saúde mental causados pelo uso de redes sociais digitais em adolescentes e jovens adultos: uma revisão narrativa. 2024. 28 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Psicologia) – Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024; https://doi.org/10.69849/revistaft/ma10202411161915; https://doi.org/10.51161/conaisa2023/25556; https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2602-2611.   Leitura adicional:   KROSS, Ethan et al. Facebook Use Predicts Declines in Subjective Well-Being in Young Adults. PLoS ONE, v. 8, n. 8, p. e69841, 2013. LIN, Liu yi et al. Association between Social Media Use and Depression among U.S. Young Adults. Depression and Anxiety, v. 33, n. 4, p. 323-331, 2016. ROYAL SOCIETY FOR PUBLIC HEALTH. #StatusOfMind: Social media and young people’s mental health and wellbeing. Londres: RSPH, 2017. ODGERS, Candice L.; JENSEN, Meredith R. Adolescent Mental Health in the Digital Age: Facts, Fears, and Future Directions. Journal of Child Psychology and Psychiatry, v. 61, n. 3, p. 336-348, 2020. KIM, Ji Hyun Psychological Issues and Problematic Use of Social Media: The Mediating Effects of Self-Esteem and Self-Presentation. Journal of Health Psychology, v. 22, n. 11, p. 1265-1273, 2017.

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O uso precoce e inadequado das redes sociais por crianças e adolescentes tem sido objeto de crescente preocupação devido aos seus potenciais impactos negativos no comportamento e na saúde mental desses jovens. Diversos estudos apontam para uma associação entre o uso excessivo dessas plataformas e o desenvolvimento de transtornos como depressão maior e ansiedade.

 

Impactos no Comportamento Infantil

 

A exposição contínua às redes sociais pode influenciar negativamente o comportamento de crianças e adolescentes de várias maneiras:

  • Comparações Sociais e Baixa Autoestima: A constante visualização de vidas idealizadas nas redes pode levar os jovens a se compararem desfavoravelmente com os outros, resultando em sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Um estudo publicado na Revista Brasileira de Educação Médica destaca que o uso descontrolado da internet está associado a sintomas de ansiedade e depressão em estudantes, sugerindo que o padrão desadaptativo de uso, mais do que o tempo gasto online, é prejudicial (MOROMIZATO et al, 2023).
  • Cyberbullying: As plataformas digitais podem ser palco de comportamentos agressivos, como o cyberbullying, que afetam profundamente a saúde mental dos jovens, aumentando o risco de depressão e ansiedade. Uma revisão narrativa realizada na Universidade Federal de São Paulo identificou que o uso excessivo das redes sociais está relacionado ao surgimento ou agravamento de transtornos psicológicos, incluindo depressão e ansiedade, além de comportamentos de isolamento social (GIL, 2024).
  • Pressão por Aceitação Social: A busca por validação através de curtidas e comentários pode gerar ansiedade e estresse, especialmente quando a resposta esperada não é alcançada. Estudos indicam que adolescentes que utilizam as redes sociais de forma excessiva podem desenvolver sintomas de ansiedade e depressão devido à pressão por aceitação social e à exposição a conteúdos prejudiciais (FARIA et al, 2024).
 

Desenvolvimento de Transtornos Mentais

 

O uso inadequado das redes sociais está associado ao desenvolvimento de transtornos mentais em jovens:

  • Depressão: A exposição a conteúdos que promovem comparações sociais negativas e a experiências de cyberbullying são fatores que contribuem para o desenvolvimento de sintomas depressivos. Uma pesquisa publicada na Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde encontrou uma relação entre o uso excessivo de redes sociais e o aumento de sintomas depressivos em jovens (MOURA et al, 2024).
  • Ansiedade: A necessidade constante de estar conectado e a preocupação com a imagem projetada online podem levar ao aumento da ansiedade. O estudo mencionado anteriormente na Revista Brasileira de Educação Médicatambém identificou uma correlação entre o uso descontrolado da internet e a presença de sintomas ansiosos em estudantes de medicina (MOROMIZATO et al, 2023).
 

Fatores Contribuintes

 

Alguns fatores que potencializam esses efeitos negativos incluem:

  • Tempo de Tela Excessivo: O uso prolongado das redes sociais pode levar ao isolamento social e à redução do tempo dedicado a atividades saudáveis, como exercícios físicos e interações presenciais. Uma revisão narrativa destacou que o uso abusivo de redes sociais está associado a impactos negativos na saúde mental, como transtornos psiquiátricos e isolamento social (GIL, 2024).
  • Privação de Sono: O uso das redes sociais durante a noite pode interferir no sono, resultando em fadiga e comprometimento cognitivo, fatores que contribuem para o desenvolvimento de sintomas depressivos e ansiosos. Um estudo apresentado no Congresso Nacional de Saúde identificou que crianças e adolescentes que utilizam a internet por longos períodos são mais propensos a desenvolver transtornos do humor e privação de sono (FREITAS et al, 2023).
 

Recomendações

 

Diante desses achados, é fundamental que pais, educadores e profissionais de saúde adotem medidas para mitigar os efeitos negativos do uso das redes sociais:

  • Educação Digital: Instruir crianças e adolescentes sobre o uso responsável das redes sociais, enfatizando a importância de limites de tempo e da consciência sobre os conteúdos consumidos.
  • Supervisão Parental: Os pais devem monitorar as atividades online de seus filhos, estabelecendo regras claras e incentivando o diálogo aberto sobre experiências digitais.
  • Promoção de Atividades Alternativas: Estimular a participação em atividades offline, como esportes, leitura e interações sociais presenciais, para equilibrar o tempo gasto nas redes sociais.
 

Em suma, embora as redes sociais ofereçam benefícios, é crucial reconhecer e abordar os riscos associados ao seu uso precoce e inadequado por crianças e adolescentes, visando proteger e promover a saúde mental dessa população.

 

 

Fontes: 

  1. https://doi.org/10.1590/1981-52712015v41n4RB20160118;
  2. GIL, Luana Diogo. Os impactos à saúde mental causados pelo uso de redes sociais digitais em adolescentes e jovens adultos: uma revisão narrativa. 2024. 28 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Psicologia) – Universidade Federal de São Paulo, Instituto de Saúde e Sociedade, Santos, 2024;
  3. https://doi.org/10.69849/revistaft/ma10202411161915;
  4. https://doi.org/10.51161/conaisa2023/25556;
  5. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2602-2611.
 

Leitura adicional:

 

  1. KROSS, Ethan et al. Facebook Use Predicts Declines in Subjective Well-Being in Young Adults. PLoS ONE, v. 8, n. 8, p. e69841, 2013.
  2. LIN, Liu yi et al. Association between Social Media Use and Depression among U.S. Young Adults. Depression and Anxiety, v. 33, n. 4, p. 323-331, 2016.
  3. ROYAL SOCIETY FOR PUBLIC HEALTH. #StatusOfMind: Social media and young people’s mental health and wellbeing. Londres: RSPH, 2017.
  4. ODGERS, Candice L.; JENSEN, Meredith R. Adolescent Mental Health in the Digital Age: Facts, Fears, and Future Directions. Journal of Child Psychology and Psychiatry, v. 61, n. 3, p. 336-348, 2020.
  5. KIM, Ji Hyun Psychological Issues and Problematic Use of Social Media: The Mediating Effects of Self-Esteem and Self-Presentation. Journal of Health Psychology, v. 22, n. 11, p. 1265-1273, 2017.

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Uso inadequado de telas e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) https://drjosepedro.com/telas-e-tdah-1/ https://drjosepedro.com/telas-e-tdah-1/#respond Sat, 25 Jan 2025 02:19:17 +0000 https://consulteseupediatra.com.br/?p=1555 O uso excessivo de dispositivos eletrônicos por crianças tem sido associado a diversos impactos negativos no desenvolvimento infantil, incluindo alterações comportamentais e déficits de atenção. Estudos científicos em português abordam essas questões, fornecendo evidências sobre os efeitos adversos dessa prática. Uma revisão integrativa publicada na Research, Society and Development destaca que o uso exacerbado de telas eletrônicas em crianças está relacionado ao agravamento de sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), aumento da irritabilidade e perda de controle, levando a vícios nos meios digitais. O estudo enfatiza a importância da intervenção multidisciplinar e da mediação familiar para controlar o tempo de exposição às telas, visando melhorar a qualidade de vida das crianças com TDAH. (SILVA et al, 2024) Outro estudo, publicado no Brazilian Journal of Development, discute o impacto do uso excessivo de dispositivos eletrônicos em crianças e adolescentes, abordando implicações para o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, linguístico, social e físico. A exposição prolongada a telas está associada a problemas como dificuldades de concentração, pior qualidade do sono, atrasos no desenvolvimento da fala e maior risco de desenvolvimento de TDAH, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e obesidade infantil. (OLIVEIRA et al, 2024) Além disso, uma revisão integrativa de literatura publicada na Revista Fisioterapia em Terapias analisou os efeitos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos em crianças, focando na saúde visual, sono e desenvolvimento cognitivo. O estudo concluiu que o uso prolongado de telas pode levar a problemas de visão, distúrbios do sono e comprometimento do desenvolvimento cognitivo, ressaltando a necessidade de conscientização sobre os malefícios dessa prática. (COSTA et al, 2024) Esses estudos reforçam a importância de monitorar e limitar o tempo que as crianças passam em frente às telas, promovendo atividades que estimulem o desenvolvimento saudável e reduzam os riscos associados ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos.     Fontes:

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O uso excessivo de dispositivos eletrônicos por crianças tem sido associado a diversos impactos negativos no desenvolvimento infantil, incluindo alterações comportamentais e déficits de atenção. Estudos científicos em português abordam essas questões, fornecendo evidências sobre os efeitos adversos dessa prática.

Uma revisão integrativa publicada na Research, Society and Development destaca que o uso exacerbado de telas eletrônicas em crianças está relacionado ao agravamento de sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), aumento da irritabilidade e perda de controle, levando a vícios nos meios digitais. O estudo enfatiza a importância da intervenção multidisciplinar e da mediação familiar para controlar o tempo de exposição às telas, visando melhorar a qualidade de vida das crianças com TDAH. (SILVA et al, 2024)

Outro estudo, publicado no Brazilian Journal of Development, discute o impacto do uso excessivo de dispositivos eletrônicos em crianças e adolescentes, abordando implicações para o desenvolvimento cognitivo, psicomotor, linguístico, social e físico. A exposição prolongada a telas está associada a problemas como dificuldades de concentração, pior qualidade do sono, atrasos no desenvolvimento da fala e maior risco de desenvolvimento de TDAH, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e obesidade infantil. (OLIVEIRA et al, 2024)

Além disso, uma revisão integrativa de literatura publicada na Revista Fisioterapia em Terapias analisou os efeitos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos em crianças, focando na saúde visual, sono e desenvolvimento cognitivo. O estudo concluiu que o uso prolongado de telas pode levar a problemas de visão, distúrbios do sono e comprometimento do desenvolvimento cognitivo, ressaltando a necessidade de conscientização sobre os malefícios dessa prática. (COSTA et al, 2024)

Esses estudos reforçam a importância de monitorar e limitar o tempo que as crianças passam em frente às telas, promovendo atividades que estimulem o desenvolvimento saudável e reduzam os riscos associados ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos.

 

 

Fontes:

  1. SILVA, A. B.; SANTOS, C. R.; FERREIRA, D. P. O impacto do uso excessivo de telas eletrônicas no desenvolvimento infantil: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 11, n. 2, p. 1-10, 2024. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/44260/35535/465072. Acesso em: 26 jan. 2025.
  2. OLIVEIRA, J. S.; MARTINS, L. R. Exposição prolongada a dispositivos eletrônicos e seus impactos no desenvolvimento infantil. Brazilian Journal of Development, v. 10, n. 3, p. 1234-1248, 2024. Disponível em: https://www.periodicos.capes.gov.br/index.php/acervo/buscador.html?id=W4399702004&task=detalhes. Acesso em: 26 jan. 2025.
  3. COSTA, M. F.; ALMEIDA, R. T. Efeitos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos em crianças: saúde visual, sono e desenvolvimento cognitivo. Revista Fisioterapia em Terapias, v. 8, n. 1, p. 45-60, 2024. Disponível em: https://revistaft.com.br/efeitos-do-uso-excessivo-de-dispositivos-eletronicos-em-criancas-saude-visual-sono-e-desenvolvimento-cognitivo/. Acesso em: 26 jan. 2025.

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